24 de out. de 2011

Dias de Glória - 1º Grande Prêmio Brasil de Motociclismo


Graças ao pioneirismo de amantes do vento no rosto como Froes, Dino, Luzio, Nilson e Nicola Limongi, Wilson e Jacy Espirandelli, Paulistinha e outros cuja memória ficou na poeira da estrada, Goiânia inaugurou os anos 80 como um dos principais centros consumidores de motocicletas e formadores de pilotos do país. A cidade contava com um autódromo de primeira linha. “Em termos de traçado e segurança, o autódromo Internacional de Goiânia estava entre os melhores do país”, garante Dino Limongi com a experiência de quem conheceu intimamente os autódromos brasileiros. Em Goiás residiam pilotos que ocupavam o topo do ranking brasileiro e sul-americano de cross e motovelocidade. Se o motociclismo goiano começou a engatinhar nas décadas de 1950 e 1960 apoiado nos braços seguros dos heróis das corridas de rua e do Moto Clube de Goiânia, na década de 1980 ele atingiu a adolescência e, como um típico adolescente, ousou.
Roberto Boettcher, superintendente do autódromo em 1987, e os pilotos Edmar Ferreira e Kurt Feichtenberger formularam e colocaram em prática o ótimo plano de convidar as equipes que disputavam o mundial de motociclismo para treinar a pré-temporada em Goiânia. “Quando o Eddie Lawson chegou no autódromo de Goiânia ele não acreditou no que presenciou, ficou impressionado inclusive com a segurança do circuito. Depois vieram as equipes da Honda e Cagiva”, recorda Boettcher.

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