Indiscutivelmente aficionado, Alencastro pilota motocicleta cotidianamente e o carro só abandona a garagem para passeios com a família. “Eu acho um absurdo o cara comprar uma moto de milhares de reais para passear no final de semana. Provavelmente ele vai cair por falta de perícia”.
Para o veterano, a regra para uma pilotagem segura é simples: “Moto tem duas rodas e foi feita para cair. Se você pilota mal e não respeita os limites da máquina, o seu destino é o chão”.
Na opinião do experiente motociclista, três ingredientes não combinam com motocicleta: chuva, bebida alcoólica e noite. “Não uso bebidas alcoólicas, não piloto na chuva e à noite somente em perímetro urbano”.
Quando esse médico vai criar juízo e se deslocar como um ser humano da era industrial, ou seja, sobre quatro rodas? A resposta é rápida e certeira, semelhante a uma arrancada de uma máquina de grande cilindrada. “Jamais deixarei de pilotar motocicletas. Quando a idade pesar e os reflexos falharem compro um triciclo para sentir o vento no rosto”. Definitivamente, João Batista Alencastro é um homomotociclisticus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário